A Comissão de Educação entregou, nesta terça-feira (27/10) a premiação aos três vencedores do Prêmio Darcy Ribeiro de Educação, que reconhece pessoas ou entidades que se destacaram na defesa e na promoção da educação no Brasil.
Os agraciados de 2015 são Daniel Tojeira Cara, indicado pelo do deputado licenciado André Figueiredo (PDT-CE) (atual ministro do Trabalho e Emprego); Débora Araújo Seabra de Moura, e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
Na cerimônia de premiação, os vencedores receberam diploma de menção honrosa e medalha. Foram avaliados quesitos como originalidade, abrangência, caráter e inovação das ações desenvolvidas.
Daniel Cara é coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e se transformou no representante oficial da luta pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). Para Daniel, o direito à educação abre as portas para outros direitos e deve mobilizar várias gerações. “Certamente essa não é uma luta só de uma geração. O Brasil está muito defasado em termos educacionais, mesmo se o Plano Nacional de Educação for completamente implementado, é difícil consagrar em plenitude o direito à educação. Então é preciso que várias gerações se mobilizem.”
A terceira vencedora foi a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, reconhecida por melhorar a atenção dada às crianças e, como consequência, auxiliar no desenvolvimento da sociedade como um todo.
Para 85% da população brasileira, a baixa qualidade da educação compromete o desenvolvimento do País. De acordo com o presidente da Comissão de Educação, deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), o problema já era apontado pelo antropólogo e educador brasileiro Darcy Ribeiro, um dos fundadores da Universidade de Brasília e que dá nome ao prêmio. “Convicto que ele estava que nosso desenvolvimento como nação, nosso reposicionamento no quadro internacional das nações dependia de uma educação eficiente, de uma educação que oferecesse dedicação e de uma educação tecnológica também, que pudesse fazer com que nós ganhássemos competitividade e consciência política.”