Nesta quarta-feira (13), a Comissão de Seguridade Social e Família debate o financiamento e a organização da política de oncologia do Brasil, a pedido da deputada Flávia Morais (PDT-GO). A parlamentar ressalta que o câncer já responde por 12% das mortes no mundo e, com o envelhecimento acelerado da população, a incidência da doença tende a aumentar.
Segundo afirma, o número de casos de câncer, que era estimado 11 milhões, em 2002, alcançará mais de 15 milhões em 2020. “Este crescimento implica aumento do número de tratamentos ambulatoriais, das taxas de internações hospitalares e dos recursos públicos demandados para custear os tratamentos”, ressalta.
Flávia Morais destaca ainda que as estratégias de combate ao câncer envolvem desde a prevenção até a realização de exames e tratamentos modernos, o que demanda investimentos constantes em pesquisas. “Concluímos que os gastos públicos em saúde são muito baixos, o que se deve principalmente ao fato de o SUS [Sistema Único de Saúde] não ter sensibilizado os segmentos políticos para tornar realidade o princípio da cobertura universal”, sustenta.
Convidados:
– residente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame;
– chefe de Gabinete da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Maria Inez Pordeus Gadelha;
– coordenador do Núcleo de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba, Felipe de Oliveira S. Santos;
– assessor técnico e Coordenador da Câmara de Assistência Farmacêutica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conas) Heber Bernarde;
– presidente do Hospital Araújo Jorge, Cláudio Francisco Cabral;
– diretor do Instituto Oncoguia, Tiago Farina Matos;
– diretor do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do Estado de Goiás, Roney Pereira Pinto;
– presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sérgio Daniel Simon;
– presidente da Unacon/Goiás
Local a definir, às 16 horas.