O deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) participou nesta terça-feira (3), de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, no Senado, que discutiu a regulamentação profissional da prática do coaching, atividade na qual um mentor usa técnicas diversas para orientar o cliente no desenvolvimento profissional ou pessoal.
O objetivo da reunião era debater uma sugestão popular que pede a criminalização da atividade. A ideia foi rechaçada por todos os participantes.
O presidente da Associação Latino-Americana de Coaching, Sulivan França, disse que a criminalização da atividade não faz sentido, pois já existem punições legais para a prática de exercício ilegal de profissão. Para ele, se há coachs incompetentes ou que invadem a área de outras profissões, como a psicologia, a atividade não pode ser totalmente condenada por esses desvios.
Eduardo Bismark (PDT-CE), autor do PL 3.581/2019, disse que há universidades e faculdades em diversos países que oferecem cursos de coaching. Para ele, a regulamentação da profissão precisa ser bem debatida para que trace limites de atuação e dê mais segurança jurídica à área
Segundo o parlamentar, o coach é uma realidade em nosso país, é uma realidade no exterior. A criminalização é um completo absurdo. A gente tem que trabalhar por uma regulamentação justa e que permita aos profissionais trabalharem com liberdade — afirmou o deputado.
Ascom Lid./PDT com Agência Senado