O deputado pedetista Idilvan Alencar (CE), e mais doze parlamentares de oposição entraram com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para barrar a troca de cartões do programa Bolsa Família por um cartão novo do Auxílio Brasil. O governo federal mudou, por medida provisória, o nome do Bolsa Família para Auxílio Brasil. Para os deputados , fica claro seu caráter eleitoreiro e com a medida o governo vai gastar R$ 324 milhões para realizar a troca dos cartões.
Na peça os deputados apontam que haveria mau uso do dinheiro público na utilização dos R$ 324 milhões para troca de cartões que ainda estão em pleno funcionamento. Argumentam ainda, que a possível substituição dos cartões, já que eles ainda estão em funcionamento e permitem que os usuários continuem sacando o dinheiro mesmo após a transição entre os programas, poderá ser usada em prol do pleito eleitoral que se aproxima.
Ao mesmo tempo em que o Governo Federal pretende dispor desse valor para promover propaganda eleitoral com o Programa Auxílio Brasil, o Brasil amarga o número de mais de 1 milhão de famílias na fila para recebimento da renda, segundo estudo da Confederação Nacional dos Municípios.
Para evitar o desperdício do dinheiro público , os deputados pedem que o TCU suspenda a troca dos cartões antigos que estejam funcionando perfeitamente e promova uma apuração dos fatos para avaliar se essa medida cumpre os princípios da administração pública. . Segundo o documento, a troca dos cartões sem necessidade serve para beneficiar figuras políticas nas eleições de 2022.
Para Idilvan, “essa mudança do cartão do Bolsa Família para auxílio do Brasil é completamente desnecessária. Há um custo altíssimo, além disso causa um transtorno para as pessoas. Ainda é uma medida puramente eleitoreira a troca de nome. Isso vai contra os princípios da administração pública”, afirmou o deputado.
Ascom Lid./PDT