Pesquisas indicam que jogos eletrônicos, especialmente aqueles voltados para estratégia e lógica, auxiliam no desenvolvimento do raciocínio, da memória e da capacidade de resolução de problemas. Utilizados com orientação pedagógica, mostram-se ferramentas eficazes para o desenvolvimento de habilidades dos alunos, complementando o aprendizado tradicional e promovendo uma experiência escolar mais dinâmica e atrativa.
Com base nesses fatos, buscando atender às demandas educacionais contemporâneas e oferecer uma resposta inovadora e inclusiva para o desenvolvimento integral dos estudantes, o deputado Marcos Tavares (PDT-RJ) apresentou à Câmara dos Deputados projeto de lei (PL 4139/24) que inclui os jogos eletrônicos como atividade extracurricular nas escolas das redes pública e privada de ensino básico no Brasil, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais, motoras e digitais entre os alunos.
De acordo com o texto apresentado, a implementação de jogos eletrônicos na grade extracurricular terá como objetivos: estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico, a estratégia e a capacidade de resolução de problemas; promover o trabalho em equipe, a cooperação e o respeito mútuo entre os alunos; facilitar a inclusão digital, proporcionando contato com a tecnologia de maneira educativa e segura; auxiliar no desenvolvimento de habilidades motoras e de coordenação motora fina; e oferecer uma alternativa lúdica e educativa que fortaleça o bem-estar mental, a criatividade e a motivação dos estudantes.
O autor da proposta afirma que a implementação de jogos eletrônicos nas escolas permite que alunos em situação de vulnerabilidade econômica tenham acesso a novas tecnologias, promovendo a inclusão e reduzindo desigualdades no acesso à cultura digital. “Em um mundo cada vez mais digitalizado, o contato com a tecnologia é essencial para preparar as novas gerações para as exigências do mercado de trabalho e da sociedade”, diz Marcos Tavares.
Acompanhe aqui a tramitação do projeto.
Ascom Lid. / PDT