Foi sancionada pelo presidente da República a lei (Lei nº 14.834.)que institui o Dia Nacional da Mulher Sambista, a ser comemorado anualmente no dia 13 de abril. A norma é originária do Projeto de Lei 3057/21, de autoria do ex-deputado pedetista Chico D’Angelo (RJ), que homenageia a cantora e instrumentista Yvonne Lara da Costa, a eterna Dona Ivone Lara.
Ivone Lara marcou a história do samba de diversas formas e foi a primeira mulher a integrar a ala de compositores da Império Serrano, tendo assinado a composição do samba-enredo Os Cinco Bailes da História do Rio, de 1965, que ainda hoje é listado entre os melhores de todos os tempos.
Com uma carreira marcada pelo pioneirismo, Ivone Lara atuou como enfermeira e assistente social antes de se dedicar exclusivamente à música, o que só fez após se aposentar. Ao longo da carreira, gravou 15 álbuns, assinou a composição de dezenas de canções e recebeu inúmeros prêmios e homenagens, como em 2016, quando foi condecorada com a Ordem do Mérito Cultural, principal condecoração do Governo Brasileiro à área da cultura.
No carnaval de 2012, foi tema do enredo da Império Serrano – Dona Ivone Lara: O enredo do meu samba. Morreu quatro anos depois daquele carnaval, em 16 de abril de 2018. O velório foi realizado na quadra da escola de samba Império Serrano, em Madureira, e seu corpo sepultado no Cemitério de Inhaúma.
Além de Dona Ivone Lara, Chico D’Angelo cita também, na justificativa do então projeto, as sambistas Leci Brandão, Teresa Cristina, Jovelina Pérola Negra, Hilária Batista de Almeida, Clementina de Jesus da Silva, Dorina e tantas outras responsáveis por construir esses capítulos tão importantes da cultura nacional.
Atualmente, Chico D’Angelo é chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério da Saúde – ASPAR
Ascom Lid./PDT com Ag. Planalto