A pedido da pedetista Flávia Morais (GO), a Comissão de Seguridade Social e Família debate nesta segunda-feira (31) a ampliação da oferta de medicamentos orais domiciliares para tratamento de câncer pelos planos de saúde. Flávia Morais explica que, mesmo depois de aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os remédios orais são submetidos a uma segunda avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que poderá ou não incluí-los no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
De acordo com a deputada, “hoje os orais representam mais de 75% dos medicamentos oncológicos”. Isso porque, segundo afirma, preservam a qualidade de vida dos pacientes e possibilitam o tratamento em casa, longe das idas a clínicas e hospitais. “O uso da quimioterapia oral proporciona mais conforto ao paciente, que já enfrenta um difícil tratamento contra o câncer”, acrescenta.
Convidados:
– fundador do Instituto Vencer o Câncer, Fernando Maluf;
– presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Clarrisa Maria de Cerqueira Mathias;
– diretor Executivo da SBOC, Renan Clara;
– presidente e Diretora Executiva do Instituto Oncoguia, Psicóloga, Psico-Oncologista, Especialista em Bioética, Luciana Holtz de Camargo Barros;
– Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, Tiago Cepas;
– atriz, paciente usuária de oncológicos orais, Ana Furtado;
– presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde, Renato Casarotti;
– diretora executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar, Vera Valente;
– médico oncologista, Stephen Stefani;
– diretor-presidente da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, Antonio Barra Torres;
– diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Saúde, Rogério Scarabel;
– diretora adjunta substituta da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos (Dipro), Carla de Figueiredo Soares;
– gerente-geral de Regulação Assistencial da Dirpo, Ana Cristina Marques Martins;
– presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, Anderson Mendes.
Plenário 5, às 14 horas.