A unificação das polícias foi discutida, nesta quinta-feira (3/05), em seminário internacional realizado pela Comissão especial que analisa o tema na Câmara dos Deputados. Parlamentares e representantes das corporações de vários estados brasileiros ouviram as experiências de quatro países: Alemanha, Áustria, França e Chile.
A Alemanha e a Áustria unificaram as polícias – a França e o Chile não. No entanto, todas essas nações apresentam o ciclo completo das polícias, com as corporações podendo atuar desde o policiamento ostensivo até a investigação dos crimes, o que não ocorre no Brasil. Há uma pequena diferença no Chile, pois lá cabe ao Ministério Público decidir qual polícia, se civil ou militar, dará continuidade à investigação.
De acordo com o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG), coordenador da Frente Parlamentar de Apoio à Adoção no Brasil da Polícia do Ciclo Completo, o problema da segurança pública brasileira está na baixa capacidade do Estado em elucidar crimes.
Para o parlamentar, as instituições de polícias brasileiras são sólidas, o que falta é o empoderamento, que países, como a Alemanha, apresentam. “Se quisermos resolver o problema, o diagnóstico é um só: adotarmos o ciclo completo. O modelo não se resume a duas polícias e sim ao conjunto das polícias que temos no Brasil”, avaliou Subtenente Gonzaga.
Ascom Lid./PDT