O deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), em discurso realizado nesta terça-feira (04/05), no Plenário da Câmara, ressaltou que o avanço nas investigações da Operação Lava-Jato demonstra que o Brasil enfrenta uma crise político-econômica de grande proporção.
De acordo com ele, a onda de violência praticada por oposição e situação em torno do afastamento da Presidente Dilma causa preocupação. “A incitação ao ódio e à violência não ficam apenas restritos às ruas, cada vez mais se assiste nesta Casa a agressão e a defesa do indefensável. Como por exemplo, a volta da ditadura militar”, disse.
Para Vidigal, é preciso distinguir claramente a crítica democrática aos erros políticos e econômicos do governo federal, da crítica que incita à violência, o ódio, a exclusão e a perseguição política que alguns líderes da oposição pregam e que ativistas a praticam nas ruas e em outros ambientes.
O deputado advertiu os que defendem a volta da ditadura militar. Ele classifica como absurdo e um retrocesso da democracia e do estado de direito. “Quando escuto brasileiros, principalmente deputados que representam a democracia do nosso país, manifestando-se pela volta da ditadura, penso que eles não podem saber o que estão dizendo”.
Na visão do parlamentar capixaba, a população, que já está dominada pelo ódio, agravado por um cenário de crise econômica, não pode ser incitada a praticar mais violência pelos próprios representantes do povo brasileiro. “O discurso de violência é como a preparação do terreno para que as sementes da violência propriamente dita sejam semeadas. É o que percebemos que acontece hoje, grande parte da população está tomada pelo ódio.”
Ascom Lid./PDT com Assessoria do deputado